15 de maio de 2015

15 de Maio dia do Assistente Social


É o/a assistente social quem, dia após dia, atua pela consolidação de uma sociedade mais justa e democrática, principalmente com sujeitos que não acessam seus direitos fundamentais que perpassam a questão urbana, como habitação, saúde, educação, dentre outras!
 
Atuam, também, no fortalecimento do projeto ético e político da categoria, que mantém desafios imensos, relevante no processo de luta e organização das classes populares e em defesa de cidades democráticas!

A estes profissionais o Instituto Uniart, deseja muito sucesso profissional, pois sem eles o Terceiro Setor não cumpriria o seu papel de responsabilidade social.



13 de maio de 2015

13 de Maio, dia de que ?

13 de Maio, dia de que ?

Conta a história clássica Brasileira que foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, a liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. A palavra Áurea que vem do latim, aurum, é uma expressão de uso simbólico que significa "feito de ouro", "resplandecente", "iluminada". E é usada para expressar o grau de magnitude das ações humanas e tem sido explorada há séculos por muitos soberanos, reis , imperadores e faraós no ato de assinatura de seus tratados. E assim o fez a Princesa, regente do Brasil em exercício ao assinar uma lei Áurea. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil. Será?


Mas no dia 14 de maio de 1888, o que restou para os negros e negras libertos foram as área periféricas das cidades, surgindo ai as primeiras periferias das grandes Cidades, basta olha o perfil étnico-racial dos moradores do Subúrbio Ferroviário, do Nordeste de Amaralina, da Fazenda Grande do Retiro, Calafate, Barro Branco, Marotinho, Liberdade e de tantas outras periferias de Salvador e das Grandes Capitais do Brasil, que veremos para onde foram os libertos pela Princesa.

E restaram ainda hoje aos homens e mulheres negros, os maiores índices de desemprego, ou no trabalho informal, e às mulheres negras os maiores índices de cidadães sem seguridade social, elas que contribuir uma vida inteira para construção da riqueza desse pais, vendendo acarajé, beiju, mingau, geladinho, revistas, sendo sacoleiras, faxinando em casa de pessoas não negras, e seu trabalho não é validado pelos índices econômicos, e seu trabalho não entra nas taxas do PIB, e ao envelhecem se vêm sem condição de trabalhar, sem direito a saúde de qualidade, com todos os seu direitos fundamentais violados.

Será que neste 13 de maio de 2015, temos a comemorá? Ainda não temos o que comemorá, apenas lamentar pelos vidas que a Princesa disse que libertou, mas na verdade jogou ao vento e sua própria sorte, e a eles restaram buscar morada nas encosta da Cidade, e tiveram sua vida serifadas pela enxorada, aqui alguns deles: Luca, Sivaldo, Roberto, Samuel, Zé, Joice, Jonathan e tantos outros. Se a Princesa tivesse feito como o processo de imigração de Italianos, Espanhóis, Portugueses e Japoneses, doando terras para o cultivo, eles não teriam ido morar nas encostas. Teriam virados grandes latifundiários, empresários, donos do capital deste pais.

E hoje as Mulheres Negras foram as ruas em marcha Contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver, e segundo manifesto divulgado pela Rede de Mulheres Negras da Bahia, os dados do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), apontam as mulheres negras sofrem maior índice de desemprego em qualquer lugar do país e uma entre quatro jovens está desempregada (25%). Na Bahia, Estado onde as mulheres negras representam 79, 5% da população de mulheres, elas também representam os mais altos índices de desemprego. As mulheres negras são maioria no trabalho doméstico que, não por acaso, carecem de reconhecimento pelo governo e sociedade e ainda reproduz as relações de trabalho do período escravista. Mesmo sendo a maioria da população baiana, as mulheres negras ocupam menos de 2% dos cargos legislativos e executivos.

A violência e o machismo, têm prejudicado nossa vida, rebaixando a nossa autoestima coletiva e nossa própria sobrevivência. A Bahia é um dos estados com as mais altas taxas de feminicídios (9,08%) e de casos de estupro, sendo 61% dessas vítimas, mulheres negras. Os dados também demonstram que as negras e pardas aparecem com maior frequência nas formas de violência psicológica. Vivemos indignadas com as sucessivas mortes resultantes de ações violentas de extermínio da juventude negra, pela precária situação da saúde sexual e reprodutiva resultante do racismo institucional.

Como podem perceber nos dados acima não houve um projeto efetivo de integração que permitisse que os antigos escravos se sustentassem de forma independente e digna. E é por isso lutamos a cada dia para garantir nossos direitos, para sermos ouvidos, e vamos continuar enfiando o pé na porta, para garantir nosso espaço de luta e poder. Nós mulheres negras não tememos a luta.


Rose Rozendo
Professora, Contadora, MBA Gestão Pública
Diretora do Instituto Uniart
Ativista do Mov. de Mulheres Negras

e Feministas

12 de fevereiro de 2015

PROJETO ECO FOLIA 2015


Instituto Uniart, assessora a Rede de Costura/ COOPCENTRAL, no  processo de produção do Projeto Ecofolia/2015, uma realização do Complexo de Catadores, que tem como objetivo  promover a inserção socioprodutiva dos catadores, por meio do incentivo à coleta seletiva e ao comércio justo e solidário de materiais recicláveis, combater o trabalho infantil e reduzir o impacto ambiental gerado pelo descarte inadequado de resíduos durante o carnaval.  O Projeto conta com com apoio do Governo Federal, Governo da Bahia, Prefeitura Municipal de Salvador e outros parceiros.
Foram produzida mais de 4000 peças, por 6 grupos produtivos da economia solidária, estes grupos são compostos por mulheres. As costureiras são da Cooperativa Colibris (Bairro da Paz), Associação de Mulheres do Engenho Velho da Federação ( Federação), Cooperativa Raízes do Povo de Israel (Alto do Cabrito), Associação de Costureiras do Itapagipe e Associação Flor de Lis (Uruguai), Cooperativa Arte e Gênero (Calafate). Os fardamentos serão usadas pelos catadores de resíduos sólidos do Complexo de Catadores (CAMAPET, COOPERES, CANORE e RECICOOP).








16 de janeiro de 2015

Aberta seleção de 15 mulheres jovens para programa de fortalecimento de lideranças e treinamento em gênero

Mulheres entre 18 e 29 anos, com experiência comprovada em liderança comunitária ou ativismo pelos direitos das mulheres, podem se candidatar até 18 de fevereiro.
Projeto PNUD/ONU Mulheres seleciona 15 jovens mulheres
Estão abertas as inscrições para o “Jovens Mulheres Líderes: Programa de fortalecimento em questões de Gênero e Juventude”, da ONU Mulheres em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Secretaria Nacional da Juventude, a Secretaria-Geral da Presidência da República e o Governo Federal.

O projeto busca promover o desenvolvimento das capacidades das mulheres jovens no Brasil, facilitando assim que sejam sujeitos no exercício dos seus direitos.

O objetivo é selecionar 15 jovens mulheres com alguma experiência em liderança comunitária ou ativismo pelos direitos das mulheres para participar de um programa de fortalecimento de lideranças e treinamento em questões de gênero, com foco na formação política, por meio de intercâmbios com líderes estabelecidas no legislativo, executivo, judiciário e sociedade civil.

Através dessa experiência busca-se promover maior relação entre as perspectivas de gênero e juventude no âmbito da efetivação dos direitos das mulheres.

Entre os critérios de seleção estão:

  • ter entre 18 a 29 anos; 

  • possuir alguma experiência comprovada em atividades de liderança comunitária ou ativismo pelos direitos das mulheres 

  • e conhecimentos de Office e uso de internet. 

O prazo para recebimento de candidaturas vai até o dia 18 de fevereiro de 2014.

Fonte: http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=3796