10 de fevereiro de 2011

MULHERES NEGRAS E DA PERIFERIA DE OLHO NA POLÍTICA



Política Racial e de Gênero no Governo Wagner.


Onde será que iremos parar, com o mistério, articulação ou qualquer outro nome que possa ser dado ao modo como estas questões vêm sendo tratadas, pelo governo estadual da Bahia.
A política racial dada a sua complexidade, magnitude do desafio e os limites impostos pela estrutura da secretaria estadual, desenvolveram um trabalho de pouca expressão que precisa ter mais investimento e seqüência, para não perdermos tudo o que já foi construído, e investido com o dinheiro publica.
Com relação à política para as mulheres a Bahia teve um avanço significativo, não queremos dizer com isso que está bom, mas é publico e notório que avançamos, sobretudo na direção do interior do estado onde a discussão tinha pouca penetração, hoje os municípios se mobilizam em torno da questão e realiza inúmeras atividades o ano inteiro. Será que vai parar?
Nós mulheres negras estamos estupefatas, inquietas e indignadas com o tratamento dado as duas questões. A demora é devido a analise profunda da questão e teremos uma ampliação das duas políticas ou coisa de mulher e de negro estão sendo tratado, como assunto de pouca importância? Servindo de brigas e desavenças entre nós povo negro e de periferia.
Urge solução e unidade da maioria da população baiana formada por pretos e pardos que estão ausentes da discussão do alto escalão ou se estão presentes precisam dizer claramente o que está acontecendo e o que estão defendendo. 
Queremos esclarecer que somos um grupo de mulheres negras e de periferia, cansadas de ver as nossas questões serem tratadas como assunto de menor importância, ou servindo para os discursos inflamados de compromisso com o social, torcemos pelo acerto do governo, pois é este o governo que escolhemos num processo republicano e democrático, mas vamos estar de olho buscando exercer o controle social as políticas que nos aflige e interfere na nossa vida e na vida dos nossos filhos e filhas.
Enfim queremos que a questão se resolva em prol do respeito e da vida das ditas minorias, com a nossa participação, não podemos mais aceitar pacotes prontos com marcas que na maioria das vezes não dialogam com as mulheres.

E usando um ensinamento de Steve Biko “Nós o povo negro’’ e, sobretudo as mulheres negras e de periferia estamos por nossa própria conta.

MARÇO MÊS DA MULHER, mês de fortalecer a política para mulheres e o controle social 

Odara Limagê

REDE DE MULHERES

     

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